domingo, 5 de outubro de 2008

A Chave

Te dei a chave do portão
Pois acreditei em você
Abri meu coração
Onde poucas pessoas adentraram
A ti confiei guardar
As portas do salão
Abruptamente abertas
Saqueadores cruéis
Levarão tudo que havia de precioso
Sonhos e ilusões deixaram o medo e o terror...
Quando me dei conta do que havia acontecido
Não sabia o que fazer
Pois ao longe eu vi você
De uma maneira maliciosa e sarcástica
Rindo de minha desgraça
Entendi então que os salteadores
Eram pessoas a mando teu
Fizeste-me acreditar quão longe poderia chegar
Mas ao final das contas nada querias
A não ser me humilhar
O que leva... me perguntei uma duas dez vezes
Uma pessoa dessa forma ser?
Não entendo e sei que jamais hei de compreender
Meu tolo e inútil coração
Ainda esta a pulsar e faz-me o rosto corar
Quando pronuncio seu nome ao vento
Num pequeno e tolo desejo de obter respostas suas
Pois não consigo deixar de te amar
Muito embora as chaves eu troquei
E uma grossa corrente transpassei
Meu peito esta selado
E o amor guardado
Quero muito amar mas ...
O medo não me permite
O terror me lembra
De quão cruel foi meu engano
Tolo desejo que tive
Mas não consigo esquecer o sorriso
O beijo... teu calor....
Num louco devaneio ainda desejo ter o seu amor


Luiz Franco Jr