(amo o teatro)
Ser quem não é
Fazer o que não se faz
Um homem pode ser mulher
O inferno comandar
E no palco voar
Libertar o libertino
Que em nós esta omitido
Ser um homem indecente
Ou uma criança inocente
Viajar em mundos diferentes
Encontrando um capitão feroz
Ou mesmo o Mágico de Oz
Com seu leão medroso
O homem de lata amoroso
Querendo pequenas doses
De emoções somos pequenos
Ou grandes vilões
Somos até mordomos
Ou parte do balé...
O que importa é...
A magia que nos traz
O teatro e suas cortinas
Subindo com os atores lá a trás
O frio na barriga vem
Mas o ator não teme
E vai em frente sempre
Emocionando a gente
Luiz Franco Jr.
Um comentário:
Linda Poesia! O Poeta fala com a propriedade de quem respira o teatro como parte da vida. Idéias claras, coesas, que tocam e emocionam o leitor. Parabéns! Um abraço, Gil Academia Betinense de Letras MG
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